Tu, que navegas ao sabor do vento
sem outra rota que a que se deseja
Tu, que por mapa tens o firmamento
vem descobrir-me, uma vez que seja!
E diz-me das viagens que não faço
dos mundos cintilantes que antevejo
E traz-me mares de mel no teu abraço
poeira de ouro velho no teu beijo!
Ó navegante da minha fantasia
por quanto tempo mais te sonharei
até terem sentido, num só dia
todos os dias em que te esperei?
De ti não espero amarras nem promessas
É livre que te quero neste cais
Até que um dia em mim não amanheças
e te faças ao mar, uma vez mais...
É que, mesmo na hora de perder-te
sabendo que a magia se desfez
terá valido a pena conhecer-te
e deslumbrar-me, ao menos uma vez!
[Ana Vidal]
sem outra rota que a que se deseja
Tu, que por mapa tens o firmamento
vem descobrir-me, uma vez que seja!
E diz-me das viagens que não faço
dos mundos cintilantes que antevejo
E traz-me mares de mel no teu abraço
poeira de ouro velho no teu beijo!
Ó navegante da minha fantasia
por quanto tempo mais te sonharei
até terem sentido, num só dia
todos os dias em que te esperei?
De ti não espero amarras nem promessas
É livre que te quero neste cais
Até que um dia em mim não amanheças
e te faças ao mar, uma vez mais...
É que, mesmo na hora de perder-te
sabendo que a magia se desfez
terá valido a pena conhecer-te
e deslumbrar-me, ao menos uma vez!
[Ana Vidal]
Gosto dos teus devaneios "primo" António
ResponderEliminarOlá António. Obrigada pelo link no facebook (sem o qual não viria aqui parar) e pela referência aqui no blogue. Chegou a cantar este meu poema? Gostava de ouvir...
ResponderEliminarUm abraço