[Para o António, da Elly, 30 de Janeiro de 2009, o dia em que a minha Querida Mãe partiu]
Por vezes, pensou que estavas protegido
Uma mão, um rosto, uma palavra.
Mais que isso...
O Conforto de encostar ao peito
A Liberdade de poder chorar
E mesmo sem emitir palavras
A certeza da compreensão
Deixou a saudade
Do barulho dos objectos da cozinha
Do cheiro dos legumes da sopa
Da cor da estampa do vestido...
De olhos turvos
As mãos molhadas
Deixa os dedos escorregarem
Delineando os fios brancos
Sufocando
Os sentidos
O grito
A dor.
(foi-se parte de mim, muito ficou de ti.)
[Elly Ramos]
Uma mão, um rosto, uma palavra.
Mais que isso...
O Conforto de encostar ao peito
A Liberdade de poder chorar
E mesmo sem emitir palavras
A certeza da compreensão
Deixou a saudade
Do barulho dos objectos da cozinha
Do cheiro dos legumes da sopa
Da cor da estampa do vestido...
De olhos turvos
As mãos molhadas
Deixa os dedos escorregarem
Delineando os fios brancos
Sufocando
Os sentidos
O grito
A dor.
(foi-se parte de mim, muito ficou de ti.)
[Elly Ramos]
Nossa, que poema lindo!!!
ResponderEliminarObrigada, querido Antónoio...
Eu é que sou grato a Vc Poeta, foi a 1ª a homenagear a minha Querida Mãe, encontrei o poema ontem.
ResponderEliminarMuitos beijinhos.
TE ADORO
António