segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

São Valentim para mim...

Não quero ser desmancha-prazeres, sem menosprezo para o São Valentim, que até  é um Santo simpático, mas este dia nunca me soou bem.
 A primeira vez que ouvi falar no dia de São Valentim, foi em 1977.
 Uma amiga, que namorava um rapaz que estava fora, tinha acabado de receber  um ramo de flores nesse dia.
 Na minha ignorância acabada de sair da adolescência e do obscurantismo, fez-me confusão, como é que o fulano conseguiu fazer chegar cá tão rápido, um ramo de flores.
 Então, ela explicou-me que havia intercâmbio de floristas e que era mais fácil que aquilo que eu pensava…
 A moda pegou, não só nos casais de namorados, como nos casais de carteira passada.
 Há solteiros, que quase que vão inventar um par, para esse dia e casados que nessa noite vão jantar fora, ela não tem trabalho, ouve uma música romântica, se a coisa correu bem, pode ser que até “pinte um clima” e… e pronto.
 No dia seguinte no trabalho é o tema da conversa, elas elegem quem foi o melhor marido e eles desculpam-se “eu até nem acho piada a estas coisas, mas se não lhe fizesse a vontade, havia de ser o bom e o bonito, tinha que a aturar 15 dias”.
 Resumindo, no Natal temos que ser bonzinhos e espalhar o amor pelo próximo, no carnaval temos que vestir um traje idiota e temos que nos divertir, no São Valentim, temos que ser atentos, românticos e fieis.
 O que eu aqui, ponho em causa, é a vontade de fazer ou não, para mim a vontade, não tem data no calendário.
 Não tenho nada contra quem gosta, mas não sou refém de datas e se um dia tiver que ser, comemoro o Santo António que ao menos esse, é Nosso!

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