Tantas formas revestes
e nenhuma me satisfaz!
Vens às vezes no amor
e quase te acredito.
Mas todo o amor
é um grito desesperado
Que ouve apenas o eco.
Peco por absurdo humano
Quero não sei que cálice profano
Cheio dum vinho herético e sagrado
[Miguel Torga]
e nenhuma me satisfaz!
Vens às vezes no amor
e quase te acredito.
Mas todo o amor
é um grito desesperado
Que ouve apenas o eco.
Peco por absurdo humano
Quero não sei que cálice profano
Cheio dum vinho herético e sagrado
[Miguel Torga]
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