Pequeno poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
[Sebastião da Gama]
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
[Sebastião da Gama]
Singela e bonita homenagem.
ResponderEliminarLamento a sua perda.
Desculpe mas descobri o seu blogue quando procurava uma foto de Coimbra para ilustrar um poema. "Roubei" uma que aqui tem, espero que me perdoe.
Ana
Um Abraço António!!!So hoje entrei nos blogues..mais dum ano...tb estou no mesmo barco...Força,o Antonio consegue!!!
ResponderEliminarAntonio
ResponderEliminarBELA FOTO
LINDA HOMENAGEM
POEMA DIVINO
beijim
Carmen
Bela escolha de poema para homenagear a mãe.
ResponderEliminarEncontrei este blog por um mero acaso e achei interessante.
Cumprimentos.
Amigo António,
ResponderEliminarentrei tarde, mas a tempo para te dizer que tenhas muita coragem.
Parabéns pelo teu espaço, está maravilhoso, e as tuas letras e vídeos são esplêndidos.
Um abraço amigo.