A tua voz edifica-me sílaba a sílaba
e é árvore desde as raízes aos ramos
Cantas em mim a primavera breve tempo
e depois os pássaros irão
povoar de ti novas solidões
E eu sentirei na fronte permanentemente
o sudário levemente branco do teu grande silêncio
oh canção oh país oh cidade sonhada
dominicalmente aberta ao mar que por fim pousas
na fímbria desta tua superfície.
[Ruy Belo]
um poema
ResponderEliminarpoder-te-ia dizer tantos
mas
só este
digo
e sei
de cor
dizer
devagar
o teu nome
poder-te-ia dizer tantos
mas não seria
qualquer deles
o mais belo poema de amor
Beijo Amigo! Belíssimo este espaço onde venho e acalmo.