Sereno, o parque espera.
Mostra os braços cortados
E sonha a primavera
Com seus olhos gelados
É um mundo que há-de vir
Naquela fé dormente
Um sonho que há-de abrir
Em ninhos e semente.
Basta que um novo Sol
Desça do velho céu
E diga ao rouxinol
Que a vida não morreu.
[Miguel Torga]
Sem comentários:
Enviar um comentário