Tinha o nome de saudade
Aquela a quem pertenci
Com toda a alma e fervor.
Deu-me tanta felicidade
Que eu nunca mais esqueci
Essas loucuras de Amor.
Vivendo a nossa loucura
A queimarmos em seu lume
Passámos noites inteiras.
Com mil zangas à mistura
Pois as paixões sem ciúme
Não podem ser verdadeiras.
E um dia tudo acabou
Deixei de ser o preferido
Daquela a quem tanto amei
Ela nunca mais voltou
E eu, com o orgulho ferido
Também, não a procurei.
E contra a nossa vontade
cada um seguiu porém
na vida, diferentes linhas.
hoje é d'outro essa saudade
Mas há pouco disse alguém...
Que sente saudades minhas!
[João Maria dos Anjos/João de Freitas]
[Na voz do Saudoso António Mello Corrêa]
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